Por Annandra Lís

As compras on-line estão conquistando cada vez mais adeptos, seja pela praticidade ou pelos descontos conquistados nessa forma de comércio. Segundo índice da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net; MCC-ENET), a região Nordeste foi uma grande beneficiada por essa nova forma de consumir no primeiro semestre deste ano. O índice mostra um crescimento de 14,03% nas vendas de e-commerce em relação ao primeiro semestre do ano passado. Considerando a mesma base comparativa, o faturamento também teve alta de 6,07%, o que manteve a região Nordeste com o segundo melhor desempenho em vendas de e-commerce.

A MCC-ENET, em parceria com a Neotrust, coleta diariamente dados sobre todas as vendas de bens de consumo e entretenimento brasileiros, excluindo dados de Mercado Livre, serviços de streaming, viagens/turismo, anúncios (veículos, imóveis etc.), e aplicativos de transportes e alimentação. Os índices divulgados em julho deste ano revelam um bom crescimento de vendas realizadas por e-commerce na região Nordeste no primeiro semestre deste ano em relação ao ano passado.

Ao comparar com o primeiro semestre de 2021, as vendas online no Nordeste cresceram 14,03%. Considerando a mesma base comparativa, o faturamento também teve alta de 6,07%, colocando a região como o segundo melhor desempenho, ficando atrás apenas do Norte, com crescimento de 25,84%.Na sequência, os resultados foram: Centro-Oeste (12,64%); Sul (8,48%); e Sudeste (4,97%). Nos dados mensais, entre junho e maio, as vendas pela internet no Nordeste tiveram queda de -5,96% e no faturamento queda de -11,01%. 

Para Gerson Rolim, representante do Comitê de Métricas do camara-e.net, o crescimento nas vendas e faturamento online em relação ao ano passado pode ser um hábito de consumo que vingou pós-pandemia. “Os números do primeiro semestre de 2022 demonstram que os hábitos de consumo dos brasileiros continuam voltados para o comércio eletrônico, mesmo após a reabertura das lojas físicas com o abrandamento das medidas de distanciamento social. São dados que reforçam a importância da Economia Digital e do Comércio Eletrônico para a economia brasileira”. relata.

Filipe Oliveira é um consumidor tão assíduo de e-commerces que relata que praticamente já não sabe mais comprar em lojas físicas e que só acaba recorrendo ao modo presencial quando é algo urgente ou quando está sem paciência de pesquisar. Além da correria do dia a dia, ele diz ainda que as vantagens são maiores neste tipo de compra. “O que me leva a comprar on-line primeiro é a variedade de opções, eu consigo sempre pesquisar mais, comparar modelo e sempre encontro preços melhores. A diferença é que eu vou acabar esperando um pouco mais, em alguns casos, do que indo comprar diretamente.” Sobre os riscos, Filipe acredita que os riscos são poucos, desde que saiba em quais lojas comprar. “Eu acho uma ingenuidade. Se você sabe onde você está comprando, você não vai correr praticamente risco nenhum porque tudo é segurado, a entrega, o prazo, tipo de produto. Você consegue ter essa segurança.” finaliza.

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