A guerra que a Rússia iniciou contra Ucrânia é a mais longa da história do território europeu e nesta sexta (24),completa um ano de duração. Em seu histórico, ficou registrado até o momento, 8 mil mortes e 13 mil civis feridos, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Ainda, 8 milhões de Ucranianos, o que representa 20% da população, fugiu para outros territórios europeus e russos também deixaram seu país de origem. De acordo com projeções da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estima-se que o confronto irá gastar mais de U$ 2 trilhões até o fim de 2023.
Impactos socioeconômicos no Brasil e no mundo
Países que ainda estavam recuperando a sua economia após dois anos de pandemia, sofreram um baque com a guerra da Ucrânia, que mal deixou tempo para se reerguerem.
Indo contra o fluxo, o Brasil elevou o preço das commodities, no que se refere ao trigo e milho, pois a Rússia era a exportadora mundial de trigo e a Ucrânia de milho, e ambas foram substituídas pelo Brasil, que alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no ano.
Em 2022, a Rússia era o maior exportador de petróleo do mundo, o que mudou após iniciar a guerra, quando sofreu sanções econômicas dos Estados Unidos e da União Europeia, resultando na alta do petróleo com o valor mais alto desde 2008, o que atingiu o mundo inteiro.
Putin, presidente da Rússia, declarou por meio de discursos que pode recorrer ao uso de arma nuclear, dando inicio a uma guerra nuclear iminente, o que por si só gerou grandes preocupações nos países, e Estados Unidos vêm invesitindo cada dia mais no seu arsenal de armas nucleares.
A Rússia se tornou a maior “fuga dos capitais” já vista. Empresas como Apple, Mc Donalds e Nike, deixaram o país.