Avião de pequeno porte caiu em Gramado na manhã deste domingo.
Foto: Reprodução
Empresário Luiz Galeazzi pilotava a aeronave e estava acompanhado da mulher e dos filhos; eles moravam em São Paulo e teriam ido até a cidade no RS para participar das festividades de Natal
O avião que caiu neste domingo na região central de Gramado (RS), na Serra Gaúcha, tinha 10 passageiros, afirmou o governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Todas as pessoas a bordo pertenciam à família Galeazzi e não sobreviveram. As vítimas foram o empresário Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, que era dono e pilotava a aeronave, sua mulher, as três filhas adolescentes do casal, a cunhada e o marido dela, a sogra e outras duas crianças. Eles moravam no estado de São Paulo e teriam ido até Gramado para participar das festividades de Natal.
Ainda segundo informações fornecidas pelo governador em coletiva de imprensa na tarde deste domingo, outras 17 pessoas receberam atendimento médico após o acidente, sendo cinco atendidas e liberadas pelo Hospital de Canela. Doze ainda permanecem internadas, em sua maioria no Hospital de Gramado, e duas delas, de aproximadamente 50 anos, estariam em estado mais grave, em decorrência da gravidade de queimaduras. Nestes dois casos, uma é funcionária e outra hóspede da pousada atingida pela aeronave. Uma delas precisou ser transferida para a capital Porto Alegre (RS).
Além disso, de acordo com Leite, outros hóspedes da pousada atingida tiveram que evacuar o local e foram transferidos para outras acomodações na cidade.
Entenda como aconteceu o acidente
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e a Infraero, o avião decolou do município de Canela às 9h15, com destino a Jundiaí (SP), e sofreu uma queda após colidir na chaminé de um prédio. Posteriormente, a aeronave atingiu o segundo andar de uma residência e caiu sobre uma loja de imóveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada, cujos hóspedes foram afetados pela fumaça decorrente do incêndio causado pelo acidente.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que investigadores da área de Canoas (RS) foram acionados para investigar o caso. Paralelamente, a Polícia Civil conduz a coleta dos dados e a apuração dos fatos que levaram ao incidente.
Segundo o perito responsável pelo caso, Valmor Gomes, o avanço das investigações depende da “retirada de elementos estruturais da aeronave”, que pertenceriam à fuselagem do do avião, e cuja remoção depende da estabilização do local da queda. A área está isolada pelas autoridades desde a manhã deste domingo.
— Estamos com uma frente da Divisão de Porto Alegre e com um equipamento de scanner 3D para fazer todo o levantamento possível esubsidiar da melhor maneira possível a delegacia da Polícia Civil na solução desse inquérito — disse Gomes.